Gastos do STF em 2016 somam Meio Bilhão de Reais com Recursos da Máquina Pública

Gastos do STF em 2016 somam Meio Bilhão de Reais – Você que trabalha, que é assalariado, que acorda todo dia as 3 da manhã pra pegar aquele ônibus lotado e chegar no trabalho cansado pra mais um dia de serviço deve ficar informado quanto aos gastos do STF. Visto que é você quem banca toda essa máquina pública vergonhosa que temos no congresso nacional e que por tanto deve ser criticada e combatida sem dó, para que possamos acabar com essa farra do dinheiro público de forma legalizada e que consome boa parte dos impostos que são pagos pela grande população brasileira e pelas empresas no geral.

Desmascarando o STF em contas Públicas.

Em 2016, o Supremo Tribunal Federal custou mais de meio bilhão de reais.

O STF possui:

– 1.216 funcionários;

– 306 estagiários;

– 959 terceirizados;

O total varia de um mês para outro, mas nunca é inferior a 2.450 funcionários:

– Média de 222 funcionários para cada um dos 11 ministros. Democracia ou Privilegiocracia?

Funcionários terceirizados:

– 25 bombeiros civis;

– 85 secretárias;

– 293 vigilantes;

– 194 recepcionistas;

– 19 jornalistas;

– 29 funcionários cuidando da encadernação;

– 116 serventes de limpeza;

– 24 copeiros;

– 27 garçons;

– 8 auxiliares de saúde bucal;

– 12 auxiliares de desenvolvimento infantil;

– 58 motoristas;

– 7 jardineiros;

– 6 marceneiros;

– 10 carregadores de bens;

– 5 publicitários.

Bolsonaro evita confrontar outros pré-candidatos. Por quê? Programa Viva Bem: cursos de yoga, massagem laboral e oficina de respiração para os funcionários. Gastos: – R$ 15,78 milhões com assistência médica e odontológica;

– R$ 1,5 milhão com auxílio-moradia;

– R$ 2,162 milhões com educação pré-escolar;

– R$ 12 milhões com alimentação;

– R$ 204 mil com auxílio-funeral e auxílio-natalidade;

– 87 veículos, sendo 3 caminhões;

– R$ 10,5 milhões com informática. Haja privilégios na Suprema Corte!

Os salários dos ministros do Supremo são regidos pelo teto constitucional. Ou seja, eles são os servidores públicos mais bem pagos do país – ninguém recebe mais do que eles. Sempre que há uma elevação dos rendimentos, que precisa ser aprovada pelo Legislativo, todo o funcionalismo público recebe o benefício.

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Em alguns casos, há indexação dos salários, principalmente nos estados. Vereadores e deputados estaduais, de acordo com a legislação de cada lugar, recebem um percentual equivalente do teto do funcionalismo. Assim, quando é elevado o teto, eles recebem um aumento automático. No Judiciário acontece o mesmo. Juízes, desembargadores, procuradores e defensores públicos terão seus salários elevados.

Outro fator são os servidores que possuem rendimentos acima do teto constitucional, mas que devido a esse limite, não recebem o valor integral. É o caso de servidores que recebem de dois órgãos, por exemplo, um funcionário do Ministério da Fazenda que integra o conselho de uma estatal. Caso os salários ultrapassassem o valor de 33,7 mil por mês, este trabalhador receberia o valor neste limite. Com o aumento, ele passará a receber mais.

De acordo com o estudo do Senado, nas esferas federal e estadual, são automáticos os repasses para os membros da magistratura, ministros ou conselheiros do Tribunal de Contas e teto do funcionalismo. São considerados “quase” automáticos os reajustes para membros dos Ministérios Públicos federal e estaduais.

O impacto fiscal sobre a União será de 1,7 bilhão de reais, enquanto que para os Estados será de pelo menos 3,6 bilhões de reais.

“O setor público possui uma hierarquia, definida pelos salários dos ministros do Supremo. Sempre que há um aumento, acontece isso”, afirma Adriano Biava, professor da Faculdade de Economia da USP. No entanto, ele não critica a elevação. “O razoável é que fosse um reajuste para recompor a perda inflacionária”, diz. O último reajuste desse tipo foi dado em 2014. Desde então, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 26,1%, quase 10 pontos porcentuais a mais do que o aumento aprovado pelo Senado.

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