Paralisação da PMERJ Greve da PM RIo de Janeiro #CaosTotal
Atenção acabamos de receber alguns vídeos que estão circulando nas redes sociais alertando que pode haver uma paralisação geral da PMERJ em toda capital do Rio de Janeiro e municípios vizinhos. Não sabemos até que ponto isso é boato ou verdade. Mas na dúvida melhor prevenir do que remediar.
Assim como ocorre no estado do Espírito Santo, parece que os familiares dos policiais da PM do Rio Janeiro também bloquearão as saídas dos batalhões em Nova Iguaçu, em Campo Grande já começaram os bloqueios por parte dos familiares de vários policias da PMERJ. Por tanto o que estamos noticiando aqui não é boato.
Paralisação da PMERJ Greve da PM RIo de Janeiro #CaosTotal
Veja abaixo o vídeo em que as mulheres dos policiais do Rio de Janeiro fazem um cerco ao batalhão da PM RJ para impedir a saída dos policiais.
Várias famílias de policiais militares do Rio de Janeiro estão organizando um movimento nos moldes do que ocorre no Espírito Santo. Segundo alguns policiais, o objetivo é fazer bloqueios em frente a batalhões da região central e Baixada Fluminense, a partir das 6h desta sexta-feira (10). A informação surgiu durante manifestação de servidores públicos que ocorre em frente à Alerj (Assembleia do Estado do Rio de Janeiro) nesta quinta-feira (9).
“Nós temos receio do que aconteceu no Espírito Santo, mas estamos sofrendo agora, queremos que a população perceba isso. Estamos trabalhando além das nossas condições. Colegas estão morrendo todos os dias”, afirmou um dos policiais do grupo aos jornalistas que faziam a cobertura da manifestação.
As reclamações são inúmeras. Além de salários atrasados, os policiais reclamam das escalas que não permitem descanso suficiente e que não têm o básico para exercer o seu trabalho. Segundo relato, não há reposição de material, como coletes de proteção e o equipamento bélico é muito inferior. A falta de assistência psicológica é também uma das principais reclamações.
Os frequentes atrasos de salário desde o ano passado, o não pagamento do 13º e do mês de janeiro reforçaram ainda mais o movimento. Segundo um grupo de policiais, o aumento concedido pelo governador Pezão foi uma farsa. O parcelamento de R$ 350 em cinco vezes irritou os policiais.
A assessoria de imprensa da PM enviou uma nota afirmando que a paralisação teria consequências “irreparáveis”. O Comando-Geral da Polícia Militar tem mantido diálogo com a tropa sobre as graves consequências que envolvem uma paralisação. Os Comandantes de Unidades por sua vez também estão conscientizando seus policiais sobre os males incalculáveis e irreparáveis que a ausência do serviço essencial prestado pela Instituição causaria à população, incluindo suas próprias famílias.
O que a mídia tradicional está noticiando sobre a Paralisação da PMERJ
A assessoria da Polícia Militar do Rio negou, após contato do EXTRA, a autencidade de comunicados atribuídos à corporação que vêm circulando pelas redes sociais. Em um deles, uma falsa reprodução do boletim interno da PM, um texto supostamente assinado pelo comandante-geral, coronel Wolney Dias, avisa sobre uma “greve geral lícita” a ser iniciada na próxima sexta-feira, data a partir da qual a população deveria evitar “de sair as ruas”.
Na página oficial da corporação no Facebook, uma nota classifica protestos como “legítimos”, mas pede que a tropa busque “a melhor forma de reivindicar nossos direitos”. “Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?”, continua o texto.
E pra quem disse que era boato, segue um vídeo feito por um capitão da brigada dos bombeiros de volta redonda:
Vídeo onde um homem vestido com uma espécie de farda do BOPE relata que hoje dia 10/07/2017 haverá interdição dos batalhões no Rio de Janeiro:
Fonte: Jornal Extra
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