General Villas Boas ganha cargo no governo Bolsonaro

General Villas Boas ganha cargo no governo Bolsonaro – No mesmo dia (11) em que passou o comando do Exército Brasileiro ao general Edson Leal Pujol, o general Eduardo da Costa Dias Villas Boas anunciou convite para integrar o governo de presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Villas Boas vai integrar a equipe do ministro Augusto Heleno no GSI (Gabinete se Segurança Institucional).

Pelo Twitter, Bolsonaro confirmou o convite e disse que é uma satisfação tê-lo em seu governo. A pasta funciona destro do Palácio do Planalto e é responsável pela segurança presidencial e ações de inteligência do governo.

Villas Boas tem 67 anos, assumiu o comando do exército em 2015 e sofre de uma doença degenerativa que limita sua locomoção ao uso de cadeira de rodas. Na sexta-feira (11), durante a cerimônia de posse, ele disse que o presidente “livrou o país de amarras ideológicas que sequestram o livre pensar”.

Bolsonaro atribuiu ao general a responsabilidade por sua eleição. “Muito obrigado, comandante Villas Boas. O que conversamos morrerá entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui”, agradeceu Bolsonaro, sem dizer o teor da “conversa”.

Em abril, durante julgamento de habeas corpus do ex-presidente Lula (PT) no STF (Supremo Tribunal Federal), Villas Boas disse “repudiar a impunidade” e que o Exército estava “atento às suas missõ9es institucionais”.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta terça-feira (8) em entrevista à TV Globo que o decreto que flexibiliza a posse de armas será editado até a próxima semana. Segundo o ministro, o assunto foi tratado na segunda reunião ministerial, que aconteceu nesta terça no Palácio do Planalto.

Decreto para flexibilizar posse de armas sai esta semana.

O presidente Jair Bolsonaro pretende, por meio de decreto, garantir posse de armas de fogo a cidadão sem antecedentes criminais. Bolsonaro reuniu no Palácio do Planalto o Conselho de Governo, formado por ele, pelo vice-presidente Hamilton Mourão e por todos os ministros de Estado. A reunião começou por volta das 9h e terminou pouco antes do meio-dia.

De acordo com Onyx, o presidente tem pressa no decreto das armas porque é “um compromisso” de campanha. “Promessa feita é promessa cumprida”, disse o ministro.
Quando ainda era candidato, Bolsonaro afirmou em seu plano de governo que pretendia reformular o

Estatuto do Desarmamento

Ainda conforme a emissora, na reunião desta terça, o presidente falou, ainda, em “materializar” outras promessas de campanha, segundo Onyx. Ele também voltou a falar sobre a “indústria de multas ambientais” e a desburocratização do serviço público.
‘Indústria de multas’

No final do ano passado, antes de tomar posse como presidente, Bolsonaro disse que queria acabar com a “festa” de multas no Ibama.

“Não vou mais admitir o Ibama sair multando a torto e a direito por aí, bem como o ICMbio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]. Essa festa vai acabar”, afirmou na ocasião.