O responsável pela suposta instrução equivocada seria uma pessoa identificada como “sargento Marcondes”, que não existe, segundo a Aeronáutica. O “alerta”, que começa com a frase “a casa caiu!” e atribui a informação a “uma fonte anônima da Aeronáutica”, que teria feito a comunicação ao Estado, está sendo compartilhado indiscriminadamente nas redes sociais, apesar do conteúdo fantasioso. O objetivo do personagem Marcondes seria prejudicar o andamento da Operação Lava Jato, da qual Teori era relator.

Sargento Marcondes mandou matar Teori Zavascki

“Com relação ao boato que circula nas redes sociais sobre a influência de um tal sargento Marcondes no acidente com a aeronave que transportava o ministro do STF Teori Zavascki e outros passageiros, no dia 19/01/2017, informamos que NÃO É VERDADE. Não existe militar com esse nome na equipe de serviço responsável por aquela área de controle, nem havia qualquer comunicação com o piloto da aeronave matrícula PR-SOM durante a aproximação para o pouso em Paraty, porque o aeródromo não possui órgão de controle de tráfego aéreo”, diz nota oficial emitida pela Aeronáutica. “Ressaltamos que todos os procedimentos realizados pelos órgãos de controle durante o voo estiveram de acordo com as legislações vigentes, inerentes aos serviços de controle de tráfego aéreo”, afirma ainda a nota.

Texto que está circulando pelo Whatsapp:

A casa caiu !
Há poucas horas atrás uma fonte anônima da aeronáutica comunicou ao Jornal Estadão que investigadores do CENIPA identificaram que a gravação entre o piloto da aeronave que conduzia o Ministro Teori Zavaski foi apagada do sistema da torre de controle do Rio de Janeiro.

Técnicos desconfiam que o responsável pelo fato é o terceiro sargento Marcondes, filiado ao PT, que teria orientado o piloto a descer a uma altitude não recomendável para as condições climáticas, causando desorientação visual ao piloto.
O Sgto Marcondes chegou a ser detido no início da noite, nas dependências do III COMAR, mas seus advogados conseguiram solta-lo com um habeas corpus emitido em tempo recorde pelo ministro Lewandowski.

O paradeiro do Sgto nesse momento é desconhecido.

A Polícia Federal interrogou membros da família do sargento e nem eles sabem onde se encontra o militar.

Técnicos do CENIPA ainda contam com a possibilidade da gravação de voz e dados da caixa preta da aeronave para elucidar o acidente.
Estão querendo acabar com a Lava Jato por meio violentos. Não podemos deixar que isso aconteça.

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O Cockpit Voice Record (gravador de voz da cabine) do avião já está em Brasília, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), para ser analisado. Lá podem estar conversas que o piloto teve com a torre de comando do aeroporto de Congonhas, registradas enquanto o avião estava ainda em São Paulo, e, já em Paraty, área não controlada, e comunicações com pilotos de outras aeronaves que estivessem voando pela região, em que o piloto pode ter relatado a baixa visibilidade.

O avião saiu com Teori e outras três pessoas – o empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono da aeronave, a massoterapeuta Maíra Panas e sua mãe, a professora Maria Hilda Panas -, além do piloto Osmar Rodrigues, às 13h01 da quinta-feira, com destino a Paraty, e caiu no mar perto da Ilha Rosa, após meia hora de voo e a dois quilômetros da cabeceira da pista do aeroporto da cidade do Sul Fluminense.

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