Reforma da Previdência: “Trabalhe Até Morrer”

Michel temer se aposentou com 54 anos, ganha uma aposentadoria de mais de R$30 mil reais por mês, além de ganhar seu salário de mais de 23.800,00 como presidente, gastou só nos últimos 3 meses mais de 3 milhões de reais em compras com sua esposa Marcela Temer usando cartão corporativo e ainda sim quer o povo trabalhe até morrer com essa reforma canalha da previdência social.

Reforma da Previdência: “Trabalhe Até Morrer”

A reforma na Previdência que o governo interino de Michel Temer vai propor inclui uma redução na diferença de idade e tempo de contribuição para a aposentadoria de homens e mulheres. O governo pretende negociar para que a idade mínima chegue aos 65 anos. Atualmente, mulheres se aposentam com 30 anos de contribuição, e os homens, com 35.

Esse diferença cairia de cinco para três anos, um possibilidade que as centrais aceitam, mas que insistem em valer apenas para quem ainda vai entrar no mercado de trabalho.

O grupo de trabalho que estuda a reforma da previdência, formado por representantes do governo e das centrais sindicais, se reúne na terça-feira (28), mas o governo não irá apresentar uma pré-proposta.

Reforma da Previdência 2017

O Portal da Transparência do governo do estado de São Paulo informa que o presidente interino Michel Temer recebe um salário bruto de R$ 30.613,24, valor referente ao mês de maio.

Reforma da Previdência: “Diga Não”

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A reforma da previdência acaba com a aposentadoria especial dos professores da educação básica, ensino infantil, fundamental e médio.

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Mais uma desse governo canalha. Segundo matéria do jornal O Globo desta segunda-feira, o governo Temer quer não só implementar a reforma da Previdência que Dilma vinha preparando, impondo a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, mas estender isso até chegar aos 70 anos! Querem que a gente trabalhe até morrer! Imagine você que a expectativa de vida no Brasil esteja nos 75 anos. Vamos nos aposentar à beira da morte. Em alguns estados, nem isso, já que expectativa de vida fica abaixo dessa idade, como o Maranhão que é de 69 anos.
O projeto do governo deve atingir não só quem vai entrar no mercado de trabalho, mas também quem já está no sistema, que passaria por uma transição que ainda está sendo estudada. O que querem fazer, na verdade, é desviar ainda mais recursos da Seguridade Social para o pagamento da dívida aos banqueiros e agiotas internacionais. Para isso, mentem dizendo que existe um déficit (rombo) na Previdência. Fazem uma verdadeira campanha junto à grande imprensa na tentativa de convencer o povo a aceitar esses ataques.
Mas esse déficit é, na verdade, uma grande mentira. O sistema de Seguridade Social tem superávit's todos os anos, ou seja, contabilizando tudo o que entra na forma de impostos e o que é gasto, sai no lucro. Como mostra os companheiros da ANFIP (Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal), mesmo em 2014, quando já sentíamos os efeitos da crise em nosso país, a Seguridade teve um “lucro” de quase R$ 54 bilhões! Veja aqui http://www.auditoriacidada.org.br/blog/2016/05/31/o-mito-do-deficit-da-previdencia-fatia-que-faltava-para-o-mercado-financeiro/
E de onde vem então esse rombo que tanto falam? Vem não dos 18,5 milhões de aposentados que recebem uma miséria todos os meses, mas do que é pago em juros e amortizações da dívida aos banqueiros, quase 50% do Orçamento federal, um absurdo que chega a quase R$ 1 trilhão todos os anos. É pra isso que querem dificultar nossas aposentadorias, desvincular o benefício do salário mínimo e acabar com a aposentadoria rural. É por isso que, no início do ano, Dilma disse que a reforma da Previdência seria sua “prioridade” e é por isso que Temer agora toca isso adiante.
Centrais sindicais, por sua vez, que deveriam estar intransigentemente ao lado dos direitos dos trabalhadores, estão tendo uma postura vergonhosa. Seja a Força Sindical, que diz que é contra a reforma, mas que se senta com Temer para negociar, seja a direção da CUT, que também diz ser contra, mas que continua participando do Fórum Nacional da Previdência e se dedica integralmente às mobilizações em defesa de Dilma e do PT.
A CSP-Conlutas, ao contrário, mesmo com todas as diferenças políticas com a Força Sindical, CUT, CTB, além de outras centrais e organizações sindicais e populares, lançou uma carta aberta chamando a unificação das lutas contra os ataques desse governo, rumo a uma Greve Geral para derrotá-los. Leia aqui http://www.pstu.org.br/node/22090
A direção da CUT, ao invés de insistir nos atos em defesa de Dilma, que não mobilizam ninguém, deveria assumir a bandeira da defesa dos direitos da classe trabalhadora e se somar na construção dessa Greve Geral.
O PSTU reforça esse chamado e, mesmo que não coloque como condição para a unidade, reafirma a necessidade de colocarmos para fora todos eles: Temer, Dilma, Cunha, Renan e esse Congresso Nacional de corruptos e picaretas. Por eleições gerais, com novas regras. Precisamos de um governo socialista dos trabalhadores, apoiado em conselhos populares construídos nas lutas.